Durante a Revolução Cultural Gao Yaojie foi espancada e obrigada a desfilar pelas ruas com um chapéu alto de papel na cabeça e os sapatos pendurados no pescoço, foi presa na morgue do hospital e durante sete anos foi obrigada a limpar latrinas em vez de praticar ginecologia
Em 1996 encontrou em Henan um primeiro paciente infectado com AIDS, uma doença cuja existência o regime não admitia existir na China. A partir de então, Gao Yaojie tratou milhares de doentes infectados. Foi perseguida porque concluiu que a epidemia se devia a infecções durante o processo de recolha de sangue para venda aos hospitais pelas autoridades de Henan com materiais que eram reutilizados inúmeras vezes sem serem desinfectados. Desde 2009 viveu exilada em Nova Iorque.
Pelo menos consguiu, decerto, ter um fim de vida mais radioso.
ResponderEliminarDigo eu...