07/05/2023

ARTIGO DEFUNTO: O semanário de reverência a pagar tributo ao PS

Qual o propósito da publicação, no rescaldo da ameaça de dissolução do parlamento, de um artigo de duas páginas do caderno principal do Expresso sobre uma moradia que Luís Montenegro construiu, artigo que é uma devassa ridícula com pormenores como «caixilharia de alumínio com corte térmico e vidro duplo temperado», com 2 mil palavras semeadas de insinuações, sem uma única acusação concreta para além de alegar que o valor da moradia não foi declarado ao Tribunal Constitucional (Montenegro explica não estar prevista a indicação do valor que, aliás, consta da caderneta predial)?

É uma pergunta retórica porque a resposta é simples: o artigo do Expresso foi citado em dezenas de peças em todos os jornais em que as palavras-chave são «não declarou» o que no contexto de suspeição fundada na escandaleira socialista deixará muita gente a salivar mais do que o cão de Pavlov.

Para tentar mostrar neutralidade o Expresso incluiu uma peça de outro jornalista intitulada «Outras casas de políticos», onde se referem casas adquiridas pelo Dr. António Costa e pelo Dr. Medina, essas sim compradas em circunstâncias bem suspeitas ao grupo Teixeira Duarte e a uma herdeira desse grupo. A um dos casos foi feita em devido tempo referência no (Im)pertinências.

2 comentários:

  1. Numa comparação de méritos com os produtos da Fábrica de Papel Renova, o "Espesso" perde em todos eles...

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  2. Unknown,
    Realmente é melhor ser accionista da Renova do que do Espesso.

    Abraço

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