Desde a adesão à UE em 1986 os pastorinhos da economia dos amanhãs que cantam e as luminárias do regime vêm celebrando os dinheiros dos contribuintes europeus derramados sobre uma economia anémica parasitada por um capitalismo periférico e dependente, e continuam a lamentar os baixos salários como se fosse possível produzir pouco e ter salários altos.
O resultado é visível e tão visível que até um departamento do Estado sucial não pôde ignorar e em mais um estudo palavroso (*) inseriu as tabelas seguintes que mostram o caminho que tem vindo a percorrer o Portugal dos Pequeninos governado por diversas modalidades de socialismo.
Como se pode ver, em 20 anos, dos quais o PS desgovernou durante 12 anos, a produtividade em relação à média UE ficou praticamente estagnada, de 63,6% passou 63,7%. Como exemplo, três dos sobreviventes do colapso do império soviético no mesmo período registaram aumentos de 39,3% para 91,8%, de 26,7% para 78,0% e de 28,5% para 76,0%.
Pior é difícil.
(*) A produtividade das empresas em Portugal - Determinantes intrínsecas e de contexto, Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública, Abril 2023, disponível em link.
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