15/02/2023

Escrever direito por linhas curtas

Este post é uma espécie de continuação deste.

Declaração de interesse: Não conheço, nem tenho em especial conta o Eng. Carlos Moedas, a quem tenho criticado acções e declarações.

Isso não me impede de apreciar e relevar a sua resposta na assembleia municipal de Lisboa às críticas oblíquas de S. Exª, o papagaio-mor do reino, e às críticas hipócritas de socialistas, berloquistas e comunistas da sua proposta dos imigrantes só serem aceites com um contrato de trabalho. Resposta da qual respigo:

«Eu fui emigrante, sou casado com uma imigrante, o meu sogro é marroquino, a minha sogra é tunisina, por isso, há algo que gostaria de deixar muito claro: não aceito lições de ninguém nesta matéria, de ninguém». 

Mas também não deixo de acrescentar que não chegam as declarações de princípio e é preciso encontrar soluções concretas para conciliar com os interesses dos portugueses as oportunidades que devemos conceder aos imigrantes, o que desde logo exige a distinção, geralmente obscurecida por oportunistas de todos os matizes, entre refugiados perseguidos por razões políticas, religiosas ou étnicas, que devemos humanitariamente acolher sem condições, e migrantes económicos.

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