O país onde a oposição mais activa é feita por um palhaço profissional
Ocorreu-me esta conclusão ao ver o último «Isto é Gozar com Quem Trabalha». Não escrevo palhaço com um insulto, que de resto não é. É o próprio RAP que se classifica como palhaço e é certo que consegue ser nos seus melhores momentos um palhaço competente.
O vírus que talvez tenha tido a sorte de encontrar pela frente um governo incapaz
Diz-se que o SARS-Cov 2 se riu quando soube que uma deputada do partido governante do país com a média semanal actual mais alta da Europa de novos casos e de mortes por Covid disse há uns meses atrás «o vírus teve talvez o azar de encontrar pela frente um povo experimentado e um governo capaz».
O problema do Portugal sucialista é ainda existirem “privados”
E enquanto existirem "privados" é preciso fazer-lhe a vida miserável e aos seus clientes. Por exemplo, proibindo os supermercados de venderem vários produtos como livros, roupa e brinquedos, a pretexto de estar encerrado o respectivo comércio a retalho. Ou, por exemplo, proibir as escolas privadas de usarem o ensino online a pretexto das escolas públicas não o fazerem (porque os portáteis que o Dr. Costa se comprometeu a disponibilizar não deram à costa).
Felizmente para o mundo, a Morgan Stanley - um "privado" satânico por excelência segundo a vulgata esquerdista - não tem sede em Portugal. Se tivesse, não poderia ter financiado com vários mil milhões de dólares o desenvolvimento, testes e produção da vacina da Moderna.
«Estamos preparados»
«Estamos preparados»
O grau de preparação do governo para enfrentar a pandemia pode ser aferido pela verborreia contraditória que foi sendo produzida nos últimos 10 meses por vários irresponsáveis. Para quem quiser uma retrospectiva necessariamente parcial pode ler este post de O Insurgente com uma recolha de algumas das frases produzidas.
Nos últimos dias as páginas e os écrans do mídia foram assaltados por imagens e mensagens do caos na urgências dos hospitais, caos supostamente causado pela pandemia. José Miguel Júdice, uma das pouca luminárias com púlpito na televisão que tem tido a coragem de denunciar os erros estratégicos e a incompetência do governo a lidar com a pandemia, deu-se ao trabalho de reconstituir e recordar o caos nas urgências que no mês de Janeiro se verificou em todos os últimos seis anos de 2015 a 2019 causado pela gripe vulgar de Lineu, para concluir que o caos actual era mais do que previsível e o facto de não ter sido prevenido mostram bem a impreparação do governo.
Desde o dia 27 de Dezembro até ontem foram vacinadas em Portugal cerca de 233 mil pessoas, ao ritmo de cerca de 8 mil por dia ou seja pouco mais de um décimo dos «até 75 mil pessoas por dia» anunciados pelo coordenador da task force», o mesmo que chutou para as farmácias o falhanço da vacinação contra a gripe, farmácias que nos anos anteriores a tinham assegurado em exclusivo e sem problemas.
Boa Nova
O falhanço da vacinação não impede o Dr. Costa da fazer o que melhor sabe anunciando que «até ao final do Verão 70% da população estará devidamente imunizada».
O falhanço da vacinação não impede o Dr. Costa da fazer o que melhor sabe anunciando que «até ao final do Verão 70% da população estará devidamente imunizada».
Em matéria de medidas para estimular a economia o Dr. Nelson de Souza, ministro da dita, anuncia ufano, e o Expresso titula para estimular a produção de dopamina no cérebro dos portugueses, «já estamos a antecipar os fundos de recuperação» o que, dito assim, sabendo-se que a grana só chegará lá para o segundo semestre, é como o cão de Pavlov começar a salivar quando ouve a campainha.
Choque da realidade com a Boa Nova
Pelos anúncios do governo já teriam sido despejados na economia dezenas de milhares de milhões. Pela contas aqui explicadas do prof. João Duque em termos líquidos «os apoios totais até final de novembro foram de €3.333 milhões», muito poucachinho diria o Dr. Costa.
L’État c’est nous
Com a naturalidade que só um apparatchik socialista consegue ter, o presidente da câmara de Reguengos de Monsaraz, que acumula com a presidência da fundação que gere o lar onde em Agosto morreram 18 idosos por Covid, mortes pelas quais o sujeito se declarou irresponsável, fez-se agora vacinar por ser o presidente da fundação que gere o lar.
Com a naturalidade que só um governo socialista consegue ter, foi nomeada para a presidência executiva do Banco Português de Fomento a Dr.ª Beatriz Freitas, cujas qualificações para o cargo, além de ser do "género" feminino, são ter sido adjunta do ministro Caldeira Cabral e de vários secretários de Estado, e que assim irá ter oportunidade de aprender a gerir um banco visto que até agora não trabalhou em nenhum. E sim, este é o mesmo Banco de Fomento que fora anunciado pela enésima vez em Setembro, sucedendo a um banco de fomento que fora privatizado por um governo PS, tinha ressuscitado há três anos e que já estava criado em Janeiro.
Votando com os pés
Parece que não há enfermeiros para contratar. O ano passado emigraram mais de 1.200 segundo a Ordem.
A família socialista tem imenso jeito para o negócio
O Dr. Costa foi apanhado nas escutas do Ministério Público ao Dr. Fernandes, ao Dr. Galamba e ao Dr. Siza que «estavam a ser investigados sobre a atuação do Governo na promoção do hidrogénio verde». O presidente do Supremo Tribunal de Justiça mandou destruir as escutas ao Dr. Costa, secundum consuetudinem - recorde-se que Noronha de Nascimento, antigo presidente do Supremo, fez o mesmo às escutas ao Sr. Eng. Sócrates.
Como não chegaram os ventiladores, o Dr. Brilhante quer fabricar vacinas
O estado do Estado Sucial administrado pelos socialistas
Lê-se e parece impossível, mas nenhum caos organizativo neste país governado pelo Dr. Costa é impossível. Refiro-me a um exemplo de caos na organização das eleições antecipadas na Cidade Universitária aqui descrito. E não é caso único porque até o Dr. Cabrita, ministro encarregado de as organizar, esteve duas horas para votar no Barreiro.
«Pagar a dívida é ideia de criança»
«Pagar a dívida é ideia de criança»
A área onde Portugal está entre os melhores dos melhores, para usar o célebre mote de S. Ex.ª, é a dívida pública onde já se situava no quarto lugar do mundo e agora também se situa no quarto maior crescimento da dívida pública na Zona Euro. Aceita-se assim com naturalidade que o endividamento da economia portuguesa, isto é a dívida total das famílias, das empresas não financeiras e do Estado, tenha atingido o novo máximo histórico de 742,8 mil milhões de euros.
Sem comentários:
Enviar um comentário