Este post é uma continuação de (1), (2), (3), (4), (5), (6) e (7) e está relacionado com a série De volta à Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva.
Corre por aí mais uma onda de pânico, anunciando-se o Armagedão do sistema de saúde com o colapso dos hospitais. E no entanto, segundo a própria ministra da Saúde, o SNS dispõe de 18.017 camas destinadas a doentes com Covid-19 das quais apenas estão ocupadas 1.165 (6,5%) com doentes Covid. Das 798 camas em UCI para receber doentes, com “capacidade de extensão” estão ocupadas 200 camas (11,1%) com doentes Covid-19.
Entretanto o problema verdadeiramente grave não é a mortalidade por e com Covid, que inclui também qualquer pessoa infectada ainda que a causa de morte seja outra patologia. O problema grave é o excesso de mortalidade em relação à média dos últimos anos que já ultrapassa os 5.500, como o INE reconheceu, excesso que mostra o colapso do SNS depois de 6 anos de cativações para compensar o aumento da despesa pela redução dos horários para 35 horas e da concentração exclusiva na pandemia, deixando por fazer milhões de consultas e mais de milhares de cirurgias.
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