(A capa da Economist) desta semana aborda a tempestade da fúria popular que atinge empresas de tecnologia que supostamente destruíram a sociedade. A esquerda diz que, desde as teorias da conspiração de QAnon ao incitamento dos supremacistas brancos, as plataformas de mídia social estão a afogar os utilizadores em ódio e falsidade. A direita acusa as empresas de tecnologia de censura, incluindo na semana passada a um artigo duvidoso que alegava corrupção na família de Joe Biden, o candidato democrata à presidência. As tentativas de mudança das empresas de tecnologia para limpar a fossa significa que um punhado de executivos não eleitos estão a fixar os limites da liberdade de expressão. À medida que aumenta a indignação online, cresce a pressão sobre as empresas de tecnologia para restringir cada vez mais material. Políticos, empresas de tecnologia e - o mais importante - os utilizador das redes sociais, todos têm uma participação. Mas como eles deveriam proteger as regras do discurso público?»
Zanny Minton Beddoes, Editora-chefe da Economist
https://nypost.com/2020/10/21/hunter-biden-laptop-linked-to-fbi-money-laundering-probe-report/
ResponderEliminarMeu caro, atenção que os democratas são os nossos socialistas e estes Biden são os marqueses lá do sítio.
Nota: eu entendo as câmaras de ressonância, como faço:
1ºvejo o que os nossos telejornais falam sobre o assunto,
2º vejo o huffington post
3º Vejo a posição da FOX.
Isto dá uma visão sobre o assunto diversa.
As caixas de ressonância são tramadas....
Eu já mais acharia que o "artigo duvidoso",
Acho que o QAnon é de facto uma teoria, mas isso não diz nada sobre o candidato.
Mas o pertinente sabe o bastante para avaliar por si. (Eu tenho-o por muito conhecedor)
Mas sobre o trump é o melhor que pode acontecer-nos, sim mesmo a nós, não tenha duvida que o que se passa lá afeta-nos aqui.
Sou libertário, não concordo com tudo que ele faz, mas sou da opinião que os socialistas iria ser muito pior.
Anónimo do comentário anterior,
ResponderEliminarEm cheio. A imparcialidade da editora-chefe fica logo em dúvida quando ela se refere ao artigo censurado como "duvidoso" mas, em simultâneo, é incapaz de condenar a censura exercida pelas redes sociais, sempre no mesmo sentido. Esta gentalha dos grandes jornais é tão arrogante que nem sequer compreende que estas "pequenas" contradições saltam imediatamente à vista de qualquer pessoa com o mínimo de bom senso. Tresandam a hipocrisia e, mais importante, a vigarice.
E a pergunta que ela faz no final é pura e simplesmente absurda. O YouTube, o Twitter, o Facebook e todos as outras grandes redes sociais dos EUA beneficiam de um estatuto especial que as impede de ser legalmente penalizadas pelo conteúdo publicado pelos seus utilizadores, que é o estatuto de "fórum público neutral". A manutenção deste estatuto requer explicitamente que estas plataformas não exerçam qualquer forma de censura sobre os seus utilizadores, conforme se pode ler aqui:
https://www.city-journal.org/html/platform-or-publisher-15888.html
Ou seja, a editora-chefe da Economist está a fazer uma pergunta que não se aplica ao caso concreto das redes sociais, porque as redes sociais não deveriam, à luz do seu estatuo legal, poder censurar o que quer que fosse!