Ao ler no post anterior do outro contribuinte, «a minoria negra americana, a que chamam afro-americanos», pergunto-me como é que alguém se lembra de designar como afro-americanos os americanos negros cujos ascendentes deixaram África há um século e meio ou mais? Faria muito mais sentido chamar euro-americanos aos milhões de americanos descendentes de europeus emigrados depois da segunda guerra mundial.
O que tem a ver com África uma criatura cujo tetravô do tetravô nasceu na América? Chamar-lhes afro-americanos não será uma manifestação de rácismo e logo por parte dos áctivistas anti-rácistas?
Meus caros, esta cena já começou há mais de 30 anos.
ResponderEliminarOs americanos passaram a usar na ciência médica 'afro-americanos' em vez de pretos e de negros, 'hispânicos' em vez de mexicanos, espanhóis e de portugueses, 'caucasianos' em vez de brancos [para mim um caucasiano é sempre um foragido do Cáucaso].
Classificar de africanos os pretos e os negros é esquecer os egípcios, os tunisinos e os argelinos, os magrebinos e os tuaregues, os nobres boers [van Dunem] e os etíopes, os guineenses e os cabo-verdianos.
Cansei-me de ensinar que, apesar dos esforços científicos dos séculos XIX e XX, só há três raças pela cor da pele; brancos, amarelos e pretos. Peles vermelhas e caras pálidas são 'made in hollywood.
Um branco sueco não é comparável com um branco russo, nem com um branco italiano.
E há aquela grande tirada portuguesa — atente sr de Suza — o tuga criou a mulata.
Acho que tá (está) tudo dito.
Abraços
https://abcnews.go.com/US/story?id=7567291&page=1
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