É o deputado ao PE que rasga o cartão de sócio queixando-se do «constante afastamento de alguns princípios fundadores do partido». É a deputada municipal de Cascais, mulher daquele deputado, que se demite por «divergências políticas». É deputada por Setúbal que se queixa da «voz silenciada e a da capacidade de trabalho condicionada». É a comissão política da Madeira que acusa o «excesso de autoridade crescente imposto por um núcleo duro na direção do partido».
E talvez isso seja apenas o princípio. Parece um partido da espécie marxista-leninista-maoista cujos militantes costumam acusar-se de traidores uns aos outros e fraccionar-se em um partido por cada sacerdote. No caso do PAN, será que vamos ter um PAN por cada filo, classe, ordem, família, género e espécie?
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