18/06/2020

O saloísmo é a etapa superior do patriotismo bacoco

«Num momento em que todos os países disputam o regresso ao turismo internacional, a retoma das suas economias e o afirmarem a sua marca nacional no mundo, ser a marca Portugal, aquela que vence e que se vai afirmar, nesse mês crucial de agosto, durante mais de oito dias, não tem preço, é irrepetível, é uma vez na vida.» 
Disse S. Ex.ª, o presidente dos beijinhos, numa cerimónia com as "forças vivas da Nação", como diziam as luminárias situacionistas do salazarismo, congratulando-se pelo facto de nenhum outro país querer correr os riscos de albergar uma nova Bergamo.

Também como uma luminária situacionista, mostrando uma grande conformidade com o Alto Interesse da Nação segundo o novo Almirante Tomás, a directora-geral da Saúde enfiou a carapuça de directora-geral do Turismo e declarou
«Quanto maior for o número de visitantes para o nosso país melhor, desde que obviamente cumpram as regras previamente estabelecidas entre todos os intervenientes,»

2 comentários:

  1. Só para confirmar todas as Etiquetas deste post estão correctíssimas e em dia.
    Abraço

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  2. Só discordo da comparação feita com o salazarismo pois nem a comparação é legítima nem os actores são comparáveis a não ser com o progenitor do actual Américo Tomaz.
    Só com a diferença como este nada tem ou muito pouco tem para inaugurar limita-se a passear pelo território e deixar fazer uma saloias selfies

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