21/06/2020

De volta ao Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva (26) - Morre-se muito mais "com" do que "por" Covid

Este post faz parte da série De volta ao Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva e vem apresentar mais dados sobre a letalidade dos grupos de risco e sobre o risco dos grandes eventos.


Como se pode ver no gráfico anterior, também em Inglaterra a esmagadora maioria das mortes com Covid são de pessoas com outras doenças. O gráfico seguinte evidencia claramente a idade como factor de risco. Ambos os gráficos confirmam os dados já citados nesta série sobre Itália e outros países.

Fonte
Um outro estudo (Estimating the overdispersion in COVID-19 transmission using outbreak sizes outside China) conclui que a maioria das pessoas infectadas não contribuem para a propagação da epidemia e, para reduzir a transmissão do vírus, o esforço de contenção deve dirigir para evitar grandes eventos que sendo raros têm um «efeito desproporcional» na propagação do vírus. É por isso que a manif do 1.º de Maio, os espectáculos no Campo Pequeno do humorista do regime, as finais da Taça UEFA, a festa do Avante e a Web Summit são um perfeito disparate.

2 comentários:

  1. Quando eu era mancebo falava-se numa Universidade de Cacilhas que seria quem formava burros e outras cavalgaduras.
    Agora, velho e relho, tenho a certeza que a maioria da nossa estúpida "inteligentsia" cursou por lá.
    Assim como houve «as novas oportunidades» apareceu «a nova realidade» e a antiga estupidez começa a envergar «as novas» fatiotas. C'ést doublement bête.
    Abraço

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  2. Só queria ver o governo a confinar.

    -> A comédia seria o Marcelo quando a populaça se manda-se ao ar e a dizer que afinal não iriamos confinar, é que esta governação gere as coisas com base na opinião públicada

    O o povo tem uma opinião que algumas vezes é chamada de opinião publica que não será influenciada pela cartilha dos jornais.


    Desviando o tema, sobre o racismo fico estremamente contente com os Portugas que não vivem de likes e que não querem saber do que pensam dele no insta.

    Ainda ontem estive a falar com um que sem preconceitos esteve a gozar com o discurso publicado, e não tem medo do que pensam dele.

    Isto do confinamento vai mudar quando a população não estiver para aturar a incompetência politica.

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