O último post terminava assim:
Para finalizar, com dados mais recentes, a Agência Sueca de Saúde Pública estimou que «há aproximadamente 75 casos não confirmados em cada caso notificado de Covid-19». Na Cidade de Nova Iorque onde foram testados 156 mil casos positivos, a percentagem de infectados segundo o mayor Cuomo foi estimada em 21,2% ou seja cerca de 1,8 milhões, isto é 12 por cada caso testado, significando que a taxa de letalidade não é 7,5% (11.708/156.100) mas 0,65% (11.798/1.800.000), uma vez mais, comparável à gripe comum.Finalmente os testes serológicos que permitem detectar as pessoas infectada com algum rigor foram feitos «pela Fundação Champalimaud e pelo Algarve Biomedical Center (que) testou 1235 funcionários da proteção civil, forças de segurança, centros de saúde ou lares no concelho de Loulé. E concluiu que a taxa de infeção, ainda que baixa, é de 2,8%, ou seja, 14 vezes superior ao que tinha sido detetado pelos testes até agora» (Expresso)
É nesta altura que surge a inevitável pergunta: se há indícios significativos de que o número de pessoas infectadas sem sintomas é várias vezes superior ao número de testes positivos, porque ainda não foram feitos testes aleatórios a uma amostra representativa da população?
Em conclusão: o número de pessoas infectadas sem sintomas é várias vezes superior ao número de testes positivos e, em consequência, as taxas de letalidade são várias vezes inferiores às que têm sido anunciadas.
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