16/05/2020

CAMINHO PARA A SERVIDÃO: A liberdade é muito difícil e é pouco apreciada

Depois de uma ditadura frouxa de 48 anos que suprimiu liberdades, um PREC que continuou a suprimir liberdades e quase converteu o país num satélite de Moscovo, depois de 46 anos de um regime democrático tutelado durante a maior do tempo por partidos que não apreciam a sociedade civil e fazem do Estado o alfa e ómega da vida política, só mesmo distraídos não concordariam com a justeza do pensamento de António Alçada Baptista que faz de epígrafe a este blogue:
«Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.»
O que se está a passar com a "guerra" que, com a bênção de Belém, o governo está a conduzir contra a pandemia, com medidas de limitação das liberdades cada vez mais visivelmente injustificadas, aplaudidas pelo jornalismo de causas dominante em quase todas as redacções, que fazem o novo situacionismo das esquerdas ter sonhos de amanhãs que cantam, medidas que são aceites passivamente por uma manada dócil, tudo isto deveria ser suficiente para acordar os últimos distraídos. Deveria, mas não é.

É o que revela mais outra sondagem (a da Intercampus): uma subida de 5 pp para 40,3% do PS, perto da maioria absoluta, acompanhado pelos parceiros da geringonça com 9% e 5,9%, que mantêm a intenção de voto. Com um PS-D transformado em muleta socialista, a oposição fica adjudicada a um Chega que funciona como uma anfetamina da esquerdalhada. Sim, na Gália ocupada pelos romanos há uma aldeia: o Iniciativa Liberal que cresceu mais um pouco, mas os seus 3,2% não dão para ter grandes esperança de inverter o caminho para a servidão que prosseguimos com afinco.

1 comentário:

  1. "Biblicamente estúpidos " ( saudoso VPV ).
    Um redil que se crê país - até ao dia em que os credores expliquem a crua realidade...

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