«O Presidente da República decidiu condecorar Jorge Jesus com a Ordem do Infante Dom Henrique, pelo prestígio que o seu trabalho como treinador lhe granjeou, bem como a Portugal.
Depois de importantes vitórias em Portugal, Jorge Jesus afirmou-se também no estrangeiro e, em particular no Brasil e na América Latina, com a vitória do Flamengo no ‘Brasileirão’ e na Taça dos Libertadores.»
É ridículo condecorar com um Ordem do Infante Dom Henrique um treinador que se tornou uma das pessoas mais populares do Brasil, um país com 20 vezes a população e 90 vezes o tamanho de Portugal?
Talvez. Contudo, ridículo, mortalmente ridículo, foi ter condecorado com a Ordem Militar de Cristo Teixeira dos Santos, um ministro das Finanças, ajudante de José Sócrates e cúmplice da bancarrota que originou o maior resgate desde a batalha de Ourique. Por exemplo.
Nunca entendi a subserviência com que esse fulano é tratado desde a bancarrota. O Sócrates tomou as decisões que a provocaram mas quem as executou foi ele. Afinal quem é que manda no dinheiro? Hoje todos se queixam do ministro das finanças que cativa as « massas » mas ninguém nunca se queixou daquele que descativou demais. A incoerência do discurso político que passa nos media sem qualquer escrutínio dos chamados jornalistas é impressionante.
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