20/08/2019

Mais uma operação de agitprop em curso a pretexto dos "refugiados" (continuação)

Continuação deste post.

Está agora claro que as pessoas a bordo do barco Open Arms não são refugiados no sentido do Artigo 1 (A) (2) da Convenção de 1951, nem em qualquer outro sentido. São imigrantes clandestinos recolhidos ao largo da Líbia pela ONG espanhola Open Arms há 26 dias e há 18 dias ao largo da ilha italiana de Lampedusa no jogo de chantagem com o governo italiano.

Nesses 18 dias, a Open Arms recusou duas ofertas de Espanha. uma para mediar a aceitação por Malta e outra para receber os imigrantes em Algeciras ou Maó (Baleares). O álibi mentiroso da Open Arms foi que as pessoas - há 18 dias por eles usadas para chantagear as autoridades italianas - não tinham condições para fazer a viagem até Algeciras de 950 milhas durante 6 dias, dizem eles (com uma velocidade de cruzeiro de 10-12 milhas/hora seriam necessários menos de 4 dias) ou Maó (a 590 milhas, menos de 2 dias), depois de recusarem a solução Malta que está a 85 milhas (7-8 horas).

Estamos perante um sequestro, puro e simples, pela Open Arms, com provável encenação de pessoas a lançarem-se ao mar para pressionar a moleza das autoridades europeias acobardadas pelo agitprop destes movimentos que instrumentalizam os imigrantes para comprometer a já fraca coesão europeia. Estaria justificada uma acção das autoridades marítimas para repor a legalidade, se houvesse alguém com guts para a levar a cabo.

(Fonte: DN, Observador, Expresso)

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