Adicionalmente às manipulações do esquerdismo a pretexto dos incêndios da Amazónia, tivemos no fim de semana as manipulações de Macron com propósitos obscuros ameaçando defender o fim do acordo comercial UE-Mercosul e, com uma desfaçatez terminal, indo à caixa das esmolas buscar vinte milhões de dólares para a ajuda no combate aos incêndios. Vinte milhões de dólares foi quanto um cento de celebridades idiotas torraram para montar há 3 semanas um show off ambiental de 3 dias em Palermo.
Aos olhos dos brasileiros esta fantochada não pode deixar de ser vista como hipócrita, vinda de dirigentes de países que nos últimos três séculos contribuíram para a degradação ambiental dos seus e dos países terceiros colonizados e ainda hoje contribuem com um múltiplo das emissões dos países de quem esperam agora a salvação do planeta.
No caso particular de Macron, apelidado de Macrocon por Olavo de Carvalho, é notável a hipocrisia ao atacar sem motivo legítimo o acordo com o Mercosul, dando razão ao ministro brasileiro da Agricultura que lhe chamou «calhorda oportunista» e o acusou de fazer o frete ao «lobby dos agricultores europeus diante da iminente invasão de produtos brasileiros».
E não, a questão não fica arrumada por Bolsonaro não estar à altura do desafio de governar um país da dimensão e complexidade do Brasil com os problemas que herdou (uma boa porção do pêtismo), nem talvez à altura de manter relações exteriores civilizadas - a piada sobre a idade de Brigitte Macron é de labrego. É claro que, em contraste, Macron sabe comportar-se e diz as coisas execráveis com muita elegância, mas há também boas razões para se duvidar se estará à altura de governar a França.
Perdoai mas o Pr do Brasil não humilhou a senhora Macron.
ResponderEliminarSó escreveu «não humilha cara», como resposta a um twit dum gajo ordinário.
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Qual a loira ou o Alexandre Benalla. Fiquei sem perceber.
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