Continuação de (1), (2), (3) e (4)
Há três anos que persigo a lista de Salgado. Felizmente há outras raras almas que também ainda não esqueceram, como o socialista António Galamba, persona non grata de Costa, que hoje cito,
«Em breve perfazem três (3) anos que o semanário Expresso, integrado num consórcio internacional de investigação jornalística, divulgou que, no âmbito do escândalo das offshores dos Papéis do Panamá, o saco azul do GES tinha feito pagamentos regulares a políticos e jornalistas.
Três anos depois, dos políticos lá se souberam os nomes, mas dos jornalistas nem um nome foi divulgado, lançando uma enorme suspeita sobre boa parte de uma classe profissional, em especial dos protagonistas que poderiam ter relevância para os Donos Disto Tudo do BES e do GES.
Três anos depois é legítimo questionar o porquê de tanta opacidade em relação aos nomes dos jornalistas que deveriam estar nos mesmos ficheiros onde foram lidos os nomes dos políticos, mas nada.
Os arautos deste jornalismo de alegada investigação, parcial, seletiva e em causa própria, sentem-se bem com a suspeita de que no passado escreveram não em função de critérios jornalísticos, mas em função dos interesses do BES, mandando o direito à informação às ortigas? Conseguem conviver com uma mancha negra que paira sobre os escritos do passado e as peças que ainda hoje escrevem, quiçá no mesmo registo de avença, agora com outra entidade de tantas que persistem no mercado e na sociedade com interesses a defender?»
Três anos de opacidade do jornalismo de investigação, António Galamba no Jornal i
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