Outras preces
«... o livro da autoria da prof.a Felisbela Lopes e da jornalista Leonete Botelho (...) é revelador do que já se preparava nos bastidores: o apoio do PS à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa.
O “selfie man” é o candidato preferido da esquerda – António Costa e os seus séquitos sabem que, atendendo à defesa dos seus interesses políticos pessoais, é impossível alguém melhor do que Marcelo no Palácio de Belém. Marcelo é ideal para manter os interesses especiais que põem e dispõem do regime dando uma aparência de mudança. Marcelo é ideal para manter o poder socialista incontrolado e incontrolável, vendendo a ilusão aos portugueses de que o Presidente da República mantém autoridade suficiente (e, sobretudo, coragem!) para censurar os desvarios de António Costa e companhia esquerdista (i)limitada. Quando se efetuar uma análise histórica racional, fria e objetiva dos anos da geringonça, Marcelo merecerá lugar privilegiado no processo de branqueamento da obsessão pelo poder de António Costa – que custou ao país quatro anos de tempo perdido, com um governo que se limitou a gerir os calendários eleitorais, desperdiçando mais uma conjuntura histórica favorável para promover as reformas estruturais de que Portugal tanto carece. (...)
Curiosas são igualmente as revelações das autoras sobre a relação promíscua entre Marcelo e a comunicação social. Escreve-se na página 14: “Marcelo precisa de projetar à escala nacional uma determinada imagem de si. É esse o trabalho dos média que este PR nunca negligencia. Em todas as deslocações, Marcelo Rebelo de Sousa presta uma atenção especial aos repórteres que o acompanham, ainda que muitas vezes faça de conta que não os vê… E, no recato dos seus aposentos ou no intervalo da sua frenética agenda oficial, manda SMS ou telefona (…) a vários jornalistas para comentar isto ou aquilo, ou simplesmente para conversar. No entanto, quando o interlocutor é Marcelo, nada é feito por acaso.” »
Excerto de «Já é (quase) oficial: Marcelo Rebelo de Sousa é o candidato do PS geringonçado em 2021», João Lemos Esteves no Jornal i
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