16/01/2019

É mais fácil encontrar as caganitas do lince da Serra da Malcata em S. Bento, do que um liberal na Grande Lisboa ou noutras paragens

Político liberal almoçando à borla
«Desde 1910 que ninguém em Portugal se reclama liberal (embora tenham aparecido partidos com essa designação). Os portugueses sempre acreditaram no Estado e temos que reconhecer que o Estado quase sempre se portou melhor do que muitos pensaram (e ainda pensam). E se se puder conciliar o Estado com a Democracia melhor.

Lamento, mas não há ideia liberal que resista cinco minutos entre nós. O único desses partidos novos que tem hipóteses de singrar é a Aliança. Não por ser liberal mas por ser o partido de Santana Lopes (que não é, que se saiba um liberal).

Todos esses partidos ameaçam cair em cima do PSD. Cairão mortos, estou em crer. O personagem principal, seja Rui Rio ou outro qualquer, limpará as penas e, ligeiro, reivindicará o que os portugueses sempre gostaram de ouvir: Estado, mais Estado, muito Estado. Ou, por outras palavras, e como Sá Carneiro dizia: social-democracia hoje e sempre!»

Ricardo Leite Pinto no Jornal Económico

Como perceberá facilmente qualquer freguês que frequente ocasionalmente esta loja (Established since 2003), nós apreciaríamos que o liberalismo numa das suas variadas modalidades tivesse audiência significativa entre os tugas. Porém, as coisas são como são e não como gostaríamos que fossem e é por isso que desde tempos remotos escrevemos coisas como o título deste post.

1 comentário:

  1. O único liberalismo que tem feito "carreira" por cá(pondo agora de parte aquilo a que chamam neoliberalismo) é o liberalismo dos costumes(com aval e promoção dos "média real-news" e daquele senhor que por vezes dorme lá em Belém),apesar desse ser um favorito das esquerdas(mais ou menos radicais).

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