20/01/2019

Dúvidas (252) - O que devemos pensar?


Depois de um ano a saltar para o colo do governo e a oferecer-se como futuro parceiro de governo do PS, Rui Rio na noite de quinta para sexta-feira tem uma epifania e conclui que «agora é o momento de carregar no discurso contra o PS e cavalgar a contestação social».

O que devemos pensar da visão e das convicções de um líder partidário que se apresentou como um campeão da ética e escolheu de seguida como seus lugares-tenentes um Barreiras Duarte, uma Elina Fraga e um Salvador Malheiro e, agora, pressionado pela oposição interna mudou de estratégia por epifania?  Ou teria sido «uma luz que lhe deu», como ao presidente do Benfica que também numa noite passou de despedir o treinador para lhe renovar a confiança? Recordemos, a propósito, que Luís Filipe Vieira poucas semanas depois teve outra epifania e despachou o treinador.

Poderá aplicar-se a Rio a anedota de Groucho Marx?

1 comentário:

  1. Sempre gostei muito, adorei, este Marxismo. Groucho era muito inteligente.

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