Entendamo-nos bem, não tenho o propósito de insultar os professores como classe profissional. Tive professores que admirei, tenho professores na minha família e eu próprio já leccionei centenas de horas de cursos profissionais.
Também não tenho o propósito de tratar o problema dos professores sobre o qual apenas refiro que a lengalenga da contagem do tempo de carreira não passa de capa para repor as promoções automáticas e é um equívoco para evitar a verdadeira questão que é os professores, e todos os funcionários públicos, disporem de um sistema de avaliação que distinga o mérito e não os considere colectivamente como um rebanho.
Uso a expressão «idiotas úteis» num sentido semelhante ao usado pelos dirigentes comunistas para designar os jornalistas e intelectuais em geral que propagavam a doutrina comunista e se deixavam instrumentalizar pelo regime tirânico soviético detractando as democracias em que viviam.
Neste caso, os professores serviram de tropa de choque sucessivamente aos socialistas que lhes prometeram a reversão dos direitos adquiridos para abalarem o governo "neoliberal", deixaram-se anestesiar pelos sindicatos comunistas quando ao PC convinha sustentar a geringonça e agora, que o PC receia tornar-se supérfluo se o PS tiver maioria e receia perder terreno para o anarco-sindicalismo via WhatsApp, deixaram-se capturar pelos comunistas e servem-lhes de arma de arremesso via Fenprof.
Como se fosse pouco, estão agora a ser usados por Marcelo nos seus joguinhos com um veto que não veta nada e apenas visar entalar Costa, porque a Marcelo também não convém uma maioria socialista.
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