Uma vez ou outra, vou dando exemplos das fraudes intelectuais de que vou tendo conhecimento produzidas pela "ciência" ao serviço de causas. Acrescento agora mais alguns, por coincidência publicados pelo Observador no mesmo dia sobre temas completamente diferentes.
Uns quantos exemplos, citados num artigo de Luís Aguiar-Conraria, titulado com uma certa piada «Desconstruir a heteronormatividade pela porta dos fundos», são na verdade farsas escritas usando o jargão e os códigos pseudo-científicos sob a forma de papers em revistas científicas que se reclamam de credibilidade. Farsas que ao serem aceites para publicação puseram a nu os processos de peer review dessas revistas nas áreas do "género", ao apresentarem deliberadamente tretas que só mentes encharcadas com ideologia poderiam considerar credíveis, como a paródia de um desses papers que concluía deverem os homens heterossexuais estimular os seus ânus com vibradores para aumentar a sua sensibilidade à multiplicidade de "géneros", desde os 10 de LGBTQQIAAP até aos 71 do Facebook no Reino Unido, .
Outro exemplo são as teses populares entre o esquerdismo e nos nossos sindicatos de professores da inutilidade da avaliação escolar através de exames, ou, mais exactamente, da nocividade dessa avaliação. Nuno Crato cita no seu artigo «Afinal, avaliar não faz mal» um novo estudo da CESifo, um centro de investigação internacional em Munique, com uma base estatística de grande dimensão, que demonstra à saciedade que os exames melhoraram o desempenho escolar, uma conclusão óbvia para pais de família com as meninges em bom estado.
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