Depois de trinta e dois meses a cativarem o dinheiro para a CP (*), deixando-a exangue, com uma dívida pantagruélica, sem carruagens e sem locomotivas, porque todo o dinheiro disponível é para pagar as tenças dos utentes da vaca marsupial pública, eis que, depois de duas ou três semanas de escândalo mediático, surge como maná celestial não um milhão, não dez milhões, não cem milhões, mil e quatrocentos milhões!
(*) Dinheiro injectado na CP pelo OE: 687 milhões em 2015, 659 milhões em 2016, 520 milhões em 2017 e 455 milhões em 2018 (fonte: Expresso). Repare-se que o governo socialista, que diz ter virado a página da austeridade, injectou no elefante branco em média por ano menos 114 milhões do que governo "neoliberal" injectou em 2015.
Este governo não cai porque não é um edifício e, apesar de ser uma nódoa, não cai porque falta a benzina do Conde de Abranhos.
Aditamento:
Veja-se a posição o desempenho comparativo dos caminhos de ferros portugueses segundo o índice da consultora BCG.
É claro que este resultado não depende só dos governos socialistas, embora estes tenham ocupado o poder mais de metade do tempo. Ainda assim, o governo de Costa ao virar a página da austeridade conseguiu ir mais longe do que qualquer outro.
E condes também não os há(há é muitos duques)
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