Primeiro foi o pai Alexandre Soares dos Santos a querer reformar o Estado com uma «comissão de sábios», depois foi o filho Pedro que confessou «acreditar muito no dr. António Costa».
Agora parece que o espírito santo encarnado no filho mitiga a sua fé de há duas semanas em entrevista ao Público, esclarecendo que a sua admiração por Costa se funda na sua «capacidade de negociação, de construção de consensos, talvez única em Portugal neste momento» e, animado com o que parece ser uma epifania pontual, manifesta a sua crença num Estado liberal.
Passando por cima do facto de a admiração por aquelas competências de Costa para se manter a flutuar são algo incompatíveis com uma inclinação para um Estado liberal, percebe-se que está a tentar jogar em dois tabuleiros, coisa para a qual se duvida tenha o talento suficiente e coisa supérflua para a sua condição de empresário que deveria jogar em tabuleiro próprio.
Não é a isto que se chama "publicidade (mal) redigida"?...
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