Na sua oração na conferência sobre o futuro da banca, Mário Centeno enfeitou-se com vários sucessos como o «crescimento mais sustentável das últimas décadas, (...) as exportações (que) cresceram quatro pontos percentuais acima do mercado, (...) 288 mil novos empregos (criados)».
Para além do próprio Centeno, do seu governo e dos opinion dealers encartados, até hoje ainda ninguém descobriu quais os contributos de Centeno e do governo a que pertence para esses sucessos.
O único «sucesso» em que as intervenções do governo tiveram algum impacto (resgate e venda do Banif ao Santander, recapitalização da Caixa, intervenções aleatórias no Novo Banco e nas alterações accionistas do BCP e BPI) foi nas palavras de Centeno «a actuação no sector financeiro, através de alterações legislativas e da promoção da coordenação entre agentes privados foi planeada e produziu os resultados esperados».
Tomemos nota para memória futura desta actuação à luz dos seus efeitos na saúde do sector financeiro.
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