Uma espécie de continuação daqui.
«Cândida Almeida, que estava à frente do Departamento Central de Investigação e Ação Penal quando o procurador Orlando Figueira arquivou o processo que procurava determinar se eram lícitos os fundos usados por Manuel Vicente, ex-vice-presidente de Angola, para comprar um apartamento de luxo no Estoril, disse esta quinta-feira em tribunal que o dossiê de acompanhamento do processo "ter-se-á extraviado".» (DN)
Recorde-se que Cândida Almeida era directora do DCIAP quando este departamento "investigava" o caso Freeport que tinha como personagem principal José Sócrates suspeito de locupletação à pala da autorização para o projecto - ver a este respeito o post ESTADO DE SÍTIO: a justiça não é cega mas é coxa e, já agora, o post Inversão politicamente irremediável do ónus de prova.
Estão a ver porquê o mandato da actual PGR Maria Joana Raposo Marques Vidal não deve ser renovado, por razões de Estado, e como é urgente despachá-la para Bruxelas?
Actualização:
O artigo do DN que citei parece não contar a história toda, o que não admira, tratando-se do diário da manhã do regime. Afinal, segundo o Observador, Cândida Almeida «validou um despacho de arquivamento relativamente a Manuel Vicente que mandava destruir documentos relativos aos seus rendimentos.» Agora, no tribunal, perguntou-se: «Como é que eu não vi isto?».
Eu diria mesmo mais, como o Dupont, como é que ela não viu isso?
Como disse alguém "isto é uma choldra" (e vai continuar a piorar pois como disse ainda outro alguém "país de bananas abusado por sacanas")
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