26/12/2017

SERVIÇO PÚBLICO: A crise do PSD

«Primeiro, a crise do PSD é estrutural e não meramente conjuntural. Remonta ao final do cavaquismo e reflete-se no posicionamento do partido no sistema partidário português desde 1995 - suplente do PS, governando apenas quando este apodrece e precisa de uma cura na oposição (certamente curta, pois tem sido de apenas uma legislatura). Segundo, desde 2013, o PSD enfrenta a dinâmica eleitoral mais complexa da sua longa história (piores resultados em duas eleições autárquicas, em europeias e em legislativas). Perspetivam-se, pois, três cenários para o seu futuro: "spdização", "sorpasso" ou implosão.»

Concordando-se ou não, três artigos estimulantes de Nuno Garoupa:
Há, contudo, uma dimensão que me parece faltar: a crise do Estado Sucial português gerido pela nomenclatura socialista com ou sem geringonça que nos espera o mais tardar à primeira recessão europeia. Ou seja o «diabo» de Passos Coelho - ele teve razão antes do tempo, o que em política quer dizer que estava errado. 

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