«Acho absolutamente lamentável que se tenha quebrado um consenso nacional que sempre existiu, que perante tragédias desta natureza não haja aproveitamentos políticos» indignou-se ontem António Costa, com o chapéu de primeiro-ministro do governo da geringonça, verberando as críticas que a oposição tem feito às desastrosa resposta do seu governo ao incêndio de Pedrógão Grande que fez pelo menos 65 mortos.
No Verão de 2013, em que não houve mortes nos incêndios florestais que então então grassavam, o mesmo Costa, com o chapéu de candidato a líder do PS, falando com voz grossa por cima de Seguro, o líder do PS, falou à Antena 1 e a RTP descreveu a coisa assim: «na qualidade de antigo ministro da Administração Interna, António Costa (acusou) o governo de nada ter feito na prevenção dos incêndios assinalando que o trabalho no âmbito da reestruturação da floresta é nulo (e destacou) o trabalho dos bombeiros e das forças de segurança, "um esforço extraordinário que só dará frutos quando o Ministério da Agricultura efetuar o que é necessário na floresta portuguesa, enquanto isso não suceder mais ano menos ano, as calamidades vão acontecer"».
De onde podemos concluir que o consenso nacional depende de onde está o Costa.
Um mísero bandalho - mas directamente proporcional ao gado eleitoral (e comunicacional...) que lhe dá cobertura.
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