Segundo a Agência Internacional de Energia para 2015 (Renewables Information - Overview 2017), a produção solar e eólica em conjunto representa apenas um quinto da geração de electricidade definida como renovável, contra mais de 70% proveniente de energia hidroeléctrica. Do restante, os biocombustíveis (como a combustão de pellets de madeira ou a queima de metano) representam mais do que os painéis solares.
Por isso, quando o jornalismo de causas ecológicas escreve sobre energias renováveis deveria mostrar fotos de barragens e turbinas em vez de "florestas" de painéis solares e parques eólicos. E deveria esclarecer que devido à decomposição anaeróbia de algas e outras matérias vegetais nas barragens, as centrais hidroeléctricas podem ser grandes emissores de metano, um gás com efeito de estufa várias vezes mais potente que o dióxido de carbono. E deveria mostra que, sendo certo que a queima de metano de resíduos agrícolas deixa uma pegada negativa de carbono, se a floresta de onde provém não for regenerada essa queima pode ser mais poluente do que a de carvão.
Em conclusão, «energia renovável» não é necessariamente sinónimo de carbono neutro. (Fonte: Why Renewable Energy Is Not As Clean As You Think»
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