Uma espécie de continuação daqui, dali, dacolá e dacoli.
Com grande alegria minha, e certamente de outros espíritos livres, e com grande mágoa dos muitos que querem aprisionar as meninges dos portugueses nos esquemas do spin e do agitprop da esquerdalhada, os jornais estão a tornar-se um bem transaccionável e estamos cada vez menos limitados à verdade a que o jornalismo indígena de causas decide que temos direito.
É certo que temos um problema de dimensão do mercado. O número de portugueses que querem saber a verdade é bastante limitado e por isso não há muitos jornais estrangeiros que gastem latim e tinta a produzir notícias sobre a jangada de pedra.
Os espanhóis, aqui mais à mão, são uma alternativa, como já se viu ao furarem o spin da tropa ao serviço de Costa nos incêndios.
E agora, outra vez, ao publicarem «el inventario de lo robado en el arsenal de Portugal que tiene en alerta a Europa», inventário que o ministro da Defesa ainda não devia conhecer, ocupado como tem estado, primeiro com o namoro entre os alunos do Colégio Militar e depois com as boas práticas de segurança, como aqui lembrou Helena Matos.
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