14/06/2017

O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (156) - O amigo do Costa (II)

Continuação daqui.

«O problema é outro, é o passado, o longínquo, há mais de dez anos, quando esteve do lado da Geocapital no negócio da TAP no Brasil. A Geocapital entrou com a TAP, saiu e a TAP ficou, o resto é história. E muitos prejuízos. Bem se pode dizer que, provavelmente, a TAP não teria as rotas para o Brasil se não tivesse comprado a VEM. Não temos o contra-factual, sabemos que a TAP perdeu centenas de milhões ao longo dos anos nesse negócio de manutenção. Lacerda Machado fez o seu papel, defendendo outros interesses, legítimos, à data. Deveria, por isso, manter uma distância saudável da TAP e de funções, mesmo não executivas. Mas também é o passado recente, a forma como esteve a trabalhar, sem qualquer contrato para o Estado, ou antes para António Costa. Em vários dossiês, sem qualquer tipo de ‘accountability’ pública de nenhum dos órgãos de soberania, nem sequer da sociedade, porque não se sabia a sua função nem o seu papel. Foi corrigido? Foi, mas tarde.»

«Marcelo não é o presidente do Conselho», António Costa (o jornalista, claro) no jornal Eco

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