Depois da esperada vitória de Emmanuel Macron na primeira volta das eleições presidenciais francesas, e da menos esperada completa derrota do candidato socialista Benoît Hamon (que entretanto teria tentado montar uma estratégia «brinquebalante», inspirada no zingarelho de Costa), começou a circular entre a comentadoria doméstica a ideia de que Macron não teria um aparelho partidário e ficaria dependente dos partidos estabelecidos, nomeadamente do PS.
Macron não tem um partido? Ça dépend de ce qu'on entend par parti. O En Marche!, a organização que suporta Macron, tem 250 mil membros, o dobro do Partido Socialista francês. E não esqueçamos a história dos partidos em França, nomeadamente a criação do RPF (Rassemblement du peuple français) a partir do nada, por Charles de Gaulle em 1946, e a refundação por François Miterrand do PS francês no congresso de Épinay em 1971, a partir dos cacos dos grupúsculos de inspiração socialista.
Resultados da 2.ª volta:
L'Express |
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