07/05/2017

ACREDITE SE QUISER: Este país não é para refugiados

Depois de um intenso e prolongado labor da eurodeputada socialista Ana Gomes, uma versão lusa de La Pasionaria Isidora Dolores Ibárruri Gómez, não por acaso da família Gómez, a Câmara Municipal de Guimarães, não por acaso a cidade que, segundo a lenda, foi o centro do Condado Portucalente e por isso também conhecida por «berço da Nação», acolheu em Vimaranes, como então se chamava, duas dúzias de yazidis, refugiados do Iraque pertencentes a uma minoria étnico-religiosa curda, vindos da Grécia e chegados a Portugal em Março.

Talvez por não encontrarem grandes diferenças entre as oportunidades que lhes proporcionaria Guimarães e as de Mossul de onde provinham, todos os refugiados abalaram para outras paragens, com uma única excepção. Saman Ali, a excepção, chegado à Portela com um cartão «Thanks Portugal, I love you» confirmou estar completamente integrado na cultura doméstica, ao escrever uma carta aberta que começa por «Me Ajuda Por Favor! Eu Preciso de Você!» A quem? Ao Presidente da República dos Afectos, a quem mais?

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