Qual Egas Moniz a ir à corte de Leão, ponho a corda ao pescoço para vir junto de vós reconhecer que estava errado o meu prognóstico sobre a performance seguinte de Costa, ao perceber que o governo estaria a dar tiros nos pés se continuasse com o caso offshores.
Não. Não é verdade que Costa queira encerrar com um deixem-se de tricas o assunto dos 10 mil milhões do "nosso dinheiro" (assim o dizem o Sr. Jerónimo e a D. Catarina, acompanhados por um coro de patetas) transferidos para offshores "ilegalmente" (idem e assim o dizia o Sr. Costa).
Desta vez, depois de enfiar algumas balas nos pés, Costa fez um flic-flac, trocou as tricas pelo pingue-pongue. Disse «não quero continuar a alimentar este pingue-pongue com o PSD», e acrescentou, na esteira do presidente Marcelo dos Afectos, não pretender criar um «clima artificial de confrontação», logo agora que a oposição, farta de ser malhada, para usar a expressão de Santos Silva - o homem que confessou gostar de malhar na direita -, começava a fazer o gosto ao punho.
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