Outros purgatórios a caminho dos infernos.
A saga grega continua, o que, para começar, me leva a evocar o nosso Costa que há dois anos nos exortava com um inspirador «vitória do Syriza é um sinal de mudança que dá força para seguir a mesma linha».
Dois anos e mais um resgate depois (o terceiro desde 2010 totalizando 240 mil milhões de euros), o governo Syriza-Anel continua a tentar fintar a troika, que agora se chama as «instituições», quando está perigosamente próxima a maturidade de 7 mil milhões da dívida detida pelo BCE,
Enquanto isso, metade dos trabalhadores gregos estão isentos de impostos sobre o rendimento, o défice da segurança social é superior a 10% do PIB (quatro vezes mais do que a média na Zona Euro) e as dívidas fiscais representam 70% do PIB. Talvez também o Syriza tenha encontrado consolação vilipendiando Dijsselbloem por ter tido (não disse) que eles gastaram o dinheiro com briol e mulheres (não gastaram, gastaram com os jogos olímpicos e com reformas aos 53 anos em profissões «árduas e insalubres» como cabeleireiras e massagistas),
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