Miguel Sousa Tavares, o tudólogo (ver aqui porquê), depois de um ano a vilipendiar a obra de Costa, sucumbiu ao charme indiscreto da geringonça.
Na sua coluna habitual do
Mas o pior vem quando dá largas à sua tudologia e escreve a seguir sobre os feitos de Costa, tais como: «um crescimento acima de 1,2%» (acreditem, ele escreveu isso) e «um défice público claramente abaixo dos 3%» (esta, ele tem desculpa porque nesta altura já tinha esgotado a sua ciência). Encerra o assunto com um definitivo «os números são o que são».
MST será assim mais um a ter de descalçar a bota da geringonça, que talvez nunca venha a aperceber-se ter calçada como, até hoje, não percebeu ter o pé na bota dos Espírito Santo, que lhe foi enfiada pelo compadre Ricardo Salgado. Por isso, voltou na mesma peça a atribuir a responsabilidade pela falência do GES e do BES («um bom banco, o melhor a trabalhar com empresas e o mais conceituado lá fora») a... Passos Coelho (acreditem, foi isso que ele escreveu) que não deixou a Caixa emprestar 700 mil euros ao BES (na verdade, Passos Coelho disse não lhe competir dar ordens à Caixa para emprestar dinheiro).
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