Há tempos, Nicolau Santos, o nosso pastorinho da economia dos amanhãs que cantam preferido, apresentou uma lista dos quatro pérfidos alemães (se fosse há 40 anos seriam chamados de «bando dos quatro») que estão «contra nós», a saber: o pérfido e inevitável Wolfgang Shauble pretende «desviar o foco das atenções do Deutsche»; o pérfido Klaus Regling porque «é alemão, convém não esquecer. E falou pouco dias depois de Wolfgang Shauble»; o outro pérfido Günther Oettinger porque «também é alemão»; finalmente o pérfido conspirador Otmar Issing «teve uma ligação ao Deutsche Bank, é amigo e trabalhou estreitamente com Vítor Gaspar».
Aguardo impaciente que o pastorinho complete a sua lista com o quinto pérfido alemão, Thomas Mayer, ex-economista chefe do Deutsche Bank (só podia ser), que tem a mania de chamar os «bois pelos nomes» e divulgou o segredo de Polichinelo de que Portugal está «falido». (fonte)
Perfeitamente adequado despejar toda a xenofobia aqui, que aliás toma o nome de anti-nazismo.
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