Outras marteladas.
Como se pode confirmar na subsérie de posts «O clube dos incréus reforçou-se», as primeiras dissidências (dentro da doutrina predominante, porque os «austríacos» nunca fumaram desse tabaco) sobre os poderes miraculosos das políticas monetárias de alívio quantitativo e de taxas de juro nulas ou negativas tiveram como precursor Bill Gross (o ex-líder da PIMCO) e começaram há menos de 2 anos.
Gradualmente os dissidentes começaram a multiplicar-se e com a adesão do Expresso, o semanário de referência do regime, podemos concluir que agora é oficial - ou pelo menos oficioso - entre a nomenclatura pensadora doméstica. Duvida-se que a mudança de paradigma seja do agrado da geringonça, porque pode inaugurar uma fase de redução ou mesmo extinção do programa OMT (Outright Monetary Transactions) e a subida gradual das taxas, com os consequentes impactos na maior dependência dos mercados e no aumento do custo da dívida. Sem esquecer o efeito perverso das imparidades dos investimentos em dívida pública dos bancos portugueses (14% do total) que vai puxá-los ainda mais para o abismo.
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