26/10/2016

ESTÓRIA E MORAL: Se pára de se mover, subsidia-se (actualização)

Estória 

Era uma vez uma cidade com um centro histórico degradado, casas em ruínas de proprietários sem dinheiro para as recuperar por décadas de rendas fixadas administrativamente. Gradualmente, as coisas foram mudando e muitas dessas casas foram compradas por gente com iniciativa que as recuperou e as começou a utilizar para aluguer de curta duração a turistas, aproveitando o afluxo de estrangeiros, que em parte temos de agradecer ao fundamentalismo islâmico que os afastou doutros destinos.

Passado algum tempo, o governo do país onde se situa essa cidade, pressionado pelos partidos apoiantes que não gostam de iniciativas e, sobretudo, não gostam de gente que ganhe dinheiro com as iniciativas, anunciou que vai fixar uma quota aos proprietários de casas com aluguer de curta duração para reservarem uma parte não especificada para o aluguer de longa duração.

Moral

«A visão do governo sobre a economia pode ser resumida em poucas frases curtas: 'Se se movimenta, taxa-se. Se continua a movimentar-se, regula-se. Se pára de se mover, subsidia-se'.»

Com este post de 12 de Agosto ficámos no taxa-se e regula-se. Dois meses depois chegamos ao subsidia-se. Leia-se esta notícia do negócios:

PS quer criar subsídio para senhorios pobres
Os proprietários que tenham casas arrendadas e demonstrem ter carências financeiras poderão também vir a beneficiar de um subsídio, tal como existe para os inquilinos que viram os seus contratos ser actualizados no âmbito da reforma do arrendamento.

É mais um exemplo de que a geringonça quer acabar com os ricos e aumentar o número de pobres e assim expandir a clientela do Estado Sucial.

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