Outras preces.
«Marcelo, segundo ele próprio confessou, tinha muita curiosidade em conhecer Cuba e o assassino que os cubanos por lá conservam e que há 50 anos usava o nome de Fidel Castro. Não devemos tirar estes prazeres ao nosso Presidente, mesmo sem saber qual é a nossa política externa — para além evidentemente da ocasional caravana de mendicantes a pedir uma esmolinha por amor de Deus — e quem a faz.»
Vasco Pulido Valente, no Observador, tirando-me, mais uma vez, as palavras da boca e mostrando porque é uma das poucas luminárias neste país com independência de espírito para pensar o impensável pela mediocridade nacional e de dizer o indizível pela subserviência doméstica.
Aditamento:
Não deveria ser uma surpresa para ninguém que Marcelo Rebelo de Sousa tenha omitido na sua intervenção feita na Universidade de Havana uma parte escrita do discurso distribuído aos jornalistas onde referia que Portugal tem «um sistema político baseado no multipartidarismo». É algo inerente à sua persona, fazer o impossível por agradar a gregos (os papalvos em Portugal) e a troianos (a nomenclatura de assassinos que governa Cuba). A isso acrescentou o insulto à inteligência dos portugueses que não fumam os seus charutos com a desculpa esfarrapada: «como sabem eu não segui a intervenção e cortei-a em algumas partes. Portanto, houve saltos de intervenção»
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