25/08/2016

Pro memoria (315) – a nacionalização do BPN não custou nada e o nada vai já em 4,5 6,5 7 9 mil milhões (XI)

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Em retrospectiva: Teixeira dos Santos, co-autor com José Sócrates do desastre da nacionalização de um banco que valia 2% do mercado, ainda em 2012, decorridos 4 anos da sua decisão fatídica, justificava a inevitabilidade da sua decisão porque não custaria nada e a falência do BNP, segundo ele, levaria à quebra do PIB em 4%.

Já que estamos a recordar, recordemos que a nacionalização do BPN foi entusiasticamente apoiada pelo Berloque na pessoa do seu Querido Líder Louçã, agora semi-aposentado, o que não impediu sete anos depois a sua sucessora Querida Líder Catarina Martins dizer com grande descaro que o Novo Banco «é cada vez mais o novo buraco (...) e cada vez lembra mais o BPN».

Essa nacionalização para Teixeira dos Santos não custaria nada aos contribuintes, segundo a última versão publicada pelo Expresso, o semanário do regime que à época da nacionalização seguiu solícito a opinião oficial e oficiosa, o nada andará agora pelos 9 mil milhões de euros, dos quais 5 mil milhões já torrados e 4 mil milhões enfiados nos veículos que gerem os restos do BPN.

E por onde andam os 9 mil milhões, perguntareis? Segundo a esquerdalhada foram «destruídos» pela banca, segundo o presidente Marcelo devem ter-se «evaporado», como a crise. Evidentemente ninguém está interessado em mostrar que estes milhões e os outros são, como aqui exemplifiquei, o custo dos elefantes brancos públicos e privados do regime promovidos pelos seus amigos, custo suportado não pelo Estado, mera instância de extorsão, mas pelos contribuintes, também adequadamente chamados sujeitos passivos.

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