Outras obras do chávismo.
Termina hoje o prazo que Nicolás Maduro fixou à administração pública e às empresas estatais para demitir todos os gestores que assinaram uma petição para um referendo para o demitir. A oposição, que está a pressionar para o referendo ter lugar até o final deste ano, diz que alguns trabalhadores já foram despedidos. Este tipo de assédio dos funcionários públicos faz lembrar os tempos de Hugo Chávez, o antecessor do Maduro. Em 2004 ele aprovou a publicação de uma lista de 2,4 m pessoas que assinaram uma petição para um referendo contra ele; muitas dessas pessoas perderam os seus empregos. Numa altura em que a inflação está descontrolada, é uma tentativa desajeitada de um presidente impopular para imitar a táctica que pode não funcionar. Perder um salário público miserável é hoje muito menos importante do que nos tempos de Chávez. (Fonte: The Economist Espresso)
Note-se como regimes autocráticos aparentemente tão diferentes como o socialismo bolivariano e o estado muçulmano de Erdogan, usam o aparelho de estado como instrumento de opressão dos seus opositores.
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