Cheguei a esse artigo de RC – o meio-irmão do outro Costa, de quem o Impertinente já louvou várias vezes a independência - via uma referência de há dias do próprio, onde relata com uma inocência cheia de significado, como se falasse da coisa mais natural da vida (e é a coisa mais natural da vida para a esquerdalhada), a interferência da clique socialista na edição de notícias das televisões:
«Naquela tarde tinha havido alguns telefonemas para a SIC a tentarem enquadrar a gaffe. Jorge Coelho, Pina Moura, entre outros, tentaram a sua sorte. Nada feito na SIC, aquilo era demasiado bom para que perdêssemos um segundo sequer a ponderar não a emitir. Mal sabíamos que, enquanto vínhamos para Lisboa, Guterres tinha conversado com os jornalistas que estavam na caravana e os tinha convencido a não emitir nada…»Este é um exemplo do soft power socialista sobre os mídia, a mão mole socialista, que completa o hard power, a mão dura socialista, exemplificada pelos telefonemas intimidatórios aos jornalistas, pelas interferências descaradas, pelas nomeações de jornalistas amigos e, no, limite pelas tentativas de comprar a TVI durante o consolado socrático. A meio caminho encontramos o SMS de Costa.
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