29/01/2016

Pro memoria (292) - Depois de frequentar as aulas de Pacheco Pereira, Costa domina a quadratura do círculo


«Primeiro-ministro garantiu ser possível cumprir, com o Orçamento do Estado para 2016, as promessas eleitorais, os acordos à esquerda e as regras que o País assumiu com Bruxelas»

Um amigo com quem trabalhei uns trinta anos atrás costumava dizer, a propósito da preparação de orçamentos, «o papel aceita tudo». Hoje diria, «o Excel aceita tudo».

Quem não aceita tudo é a tutela de Bruxelas que os socialistas nos deixaram em 2011, juntamente com a bancarrota. Contas feitas, a diferença entre os delírios multiplicatórios de Centeno e as contas a olho por cento dos eurocratas são pelo menos 2,8 mil milhões de euros correspondentes à redução do défice estrutural de 0,6% do PIB e um aumento à pala das reposições, reversões e multiplicações de mais de 1%.

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