«Banif, BCP e Novo Banco assinam acordo para dar 420 milhões a empresas inovadoras» titulou o Económico. O «dar» é aqui uma figura de estilo, mas não é uma figura de estilo ocasional. É uma figura de estilo inspirada no maná bíblico que Deus proporcionou aos judeus na travessia do deserto durante 40 anos, maná transfigurado nos fundos europeus que vai fazer 30 anos nos são enviados de Bruxelas.
Diferentemente do maná que Deus criou do nada e fez cair dos céus, os céus neste caso são Bruxelas e o nada são os bolsos dos sujeitos passivos europeus a quem os diversos Estados subtraíram impostos que se não tivessem sido subtraídos seriam aplicados, quiçá «dados» a empresas inovadoras.
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