[Princípios do princípio]
A semana passada a S&P melhorou o rating da dívida pública portuguesa de BB para BB+ (mantendo-se «predominantemente especulativo») e degradou o outlook de positivo para estável, de onde se poderá deduzir que a probabilidade de ter novo upgrade brevemente é muito diminuta. É uma boa notícia porque a notação fica apenas à distância do nível BBB- de «qualidade média», mas deve ser colocada em perspectiva.
Em Abril de 2010 a notação da S&P ainda era A+ (6 níveis acima da actual BB+) e desceu então dois níveis para A-. A Moody’s esperou até Outubro desse ano para descer os mesmos dois níveis para A1 (correspondente ao A+ da S&P). Para voltarmos às notações de antes da bancarrota socialistas vamos ter de esperar anos, se tivermos juízo.
Uma outra boa notícia foi o aumento da taxa de emprego (percentagem da população empregada em relação à população total de 15 a 64 anos) de 62,8% no 1.º trimestre para 64,2% no 2.º trimestre deste ano. É claro que ainda estamos longe dos 67,7% do final de 2008, taxa inchada por empregos insustentáveis ou seja empregos sustentados por empresas inviáveis, mas já se atingiu praticamente a taxa do 1.º trimestre de 2011 (64,3%) no estertor do socratismo. (fonte Eurostat 16-09-2015)
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