Escrevi que os deputados socialistas «rasgaram as vestes de indignação» pela «fabricação de estatísticas» de desemprego que atribuem ao governo – o que pode até resultar do excesso de boa vontade de quem projecta no outro qualidades próprias.
É verdade que a esquerda em geral, e os socialistas não são excepção, rasga tão frequentemente as suas roupinhas que já me tinha interrogado como poderiam ter em tempos de crise um guarda-roupa tão volumoso. Encontrei a resposta neste comentário com o exemplo dos «notáveis da nomenclatura religiosa judaica (que) usavam, em reuniões importantes, roupas com pontos fracos na confecção — zonas "mal cosidas". Assim, podiam "rasgar as vestes de indignação" e, mais tarde, em casa, mandá-las recoser.»
Quod suus eam!
Escondida na afirmação está outra: que os fabricantes de estatísticas para o desemprego, NÂO estão desempregados.
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