Segundo o modelo econométrico que os doutores Pereira e Jorge Andraz usaram no estudo "O impacto económico e orçamental do investimento em Scut" que acabam de publicar, por cada milhão de euros que o governo investir em infra-estruturas rodoviárias o efeito acumulado no PIB será de 18 milhões de euros, a longo prazo (quando todos estivermos mortos, como dizia o velho Keynes).
Ultrapassando a dúvida inconveniente que se poderia colocar a respeito dum país como a Irlanda que, não tendo praticamente auto-estradas, conseguiu em 20 anos passar de um PIB per capita igual ao português para praticamente o dobro, o modelo dos doutores Pereira e Jorge Andraz mostra claramente o auto-estrada para a convergência real.
Nove anos depois o multiplicador de Pereira e Andraz contribuiu para criar a 2.ª dívida pública mais elevada da UE e deu o resultado exemplificado no infograma da Visão (que mostra as AE do Sul incluindo as SCUT).
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Para uma retrospectiva do que foram as SCUT, uma invenção de Cravinho apadrinhada por Guterres e continuada pela dupla Sócrates - Mário Jamais Lino, clicar a etiqueta CCUT.
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