Continuação de (1), (2), (3) e (4)
Não é espantoso que uma questão relacionada essencialmente com a violação da confidencialidade dos dados fiscais tenha sido usada como arma de arremesso pela oposição e pelos sindicalistas e é agora pasto para os protestos destes últimos contra um «plano de acção desenhado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para reforçar a segurança informática e controlar o acesso aos dados fiscais»?
E porque protestam os sindicalistas? Por estarem «à margem das discussões»; por obrigar «os funcionários a justificar a consulta das informações fiscais»; por dificultar a «informação que os contribuintes solicitam via telefone ou via digital não lhes vai ser facultada» (é preciso uma grande lata e uma enorme falta de vergonha para contar estas estórias para serem lidas por quem algum dia tentou falar por essas vias para o Fisco).
Em conclusão, segundo o apparatchik do PCP que dirige o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, as medidas do plano de acção «só se podem entender à luz de tentar encobrir o crime da constituição da lista VIP e a tentar esconder a incompetência do secretário de Estado Paulo Núncio nesta matéria».
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