Impõe-se uma correcção ao meu post do dia 10. Critiquei, uma vez mais, o Venerando Chefe de Estado por não estar a cumprir o seu Pograma de Combate à Exclusão concentrando as medalhas em alfacinhas e, vá lá, alguns tripeiros, em vez de as distribuir pelas Forças Vivas Concelhias ou Distritais.
Um amigo que se preocupa com estas coisas, chamou-me a atenção para a existência na lista dos contemplados deste ano de três costureiros a par do Professor Teixeira dos Santos (condecorado não sabemos pela sua colaboração com o preso 44 na bancarrota ou se por o ter atraiçoado e chamado os bombeiros de Bruxelas para emprestarem os cobres necessários para pagar os vencimentos), de oficiais generais, de artistas e de intelectuais. Incluir na lista de luminárias a medalhar os costureiros é, só por si, um gesto notável.
Faço aqui um parêntesis para apontar o mau exemplo do meu amigo ao comentar a propósito das comendas da Ordem do Infante D. Henrique atribuídas aos costureiros que «o Infante deve estar a dar voltas na tumba». Não acredito. Quem deve estar a dar voltas na tumba é António Champalimaud com o que está a ser feito com o seu legado.
Seja como for, o gesto é ainda mais notável porque entre esses três costureiros se encontra um do Fundão. É um gesto, tardio embora, demonstrativo que o Venerando Chefe de Estado está no bom caminho e, se dispusesse de mais alguns mandatos, poderia fazer chegar as medalhas a cada canto do país.
A maioria dos profissionais que trabalham no mausoléu, são profissionais débeis, que nada fizeram e nada fariam nos serviços de saúde estatais ou privados. Por isso correram para a cozinha, antes que a comida esfriasse. Já escrito por vós, as salas de espra estão vazias, tal é a rapidez do muito que é feito. O que tem sido feito, desde o início, foi enviar impacientes para o H da Cruz Vermelha e outros, incluindo o IPO, para serem tratados. Como eram impacientes não podiam esperar. Azar do Champas!
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